Proteína do carrapato-estrela mostra eficácia ao tratar melanoma em cavalos

Data: 12.05.2020

Uma proteína oriunda das glândulas salivares de carrapatos da espécie Amblyomma sculptum -popularmente conhecida como carrapato-estrela- foi usada por pesquisadores do Instituto Butantan para tratar com sucesso tumores espontâneos do tipo melanoma em cavalos. Os resultados foram divulgados na revista Scientific Reports.

O trabalho é coordenado pela pesquisadora Ana Marisa Chudzinski-Tavassi no Centro de Excelência em Novos Alvos Moleculares (CENTD) -um Centro de Pesquisa em Engenharia (CPE) constituído pela Fapesp e pela farmacêutica GlaxoSmithKline.

A proteína, denominada Amblyomin-X, vem sendo estudada há mais de 10 anos no Butantan e demonstrou grande potencial antitumoral tanto em modelos in vitro como in vivo, inclusive tendo já sido avaliada em ensaios pré-clínicos de toxicidade.

No âmbito do CENTD, centro cuja missão é descobrir e validar alvos moleculares para o tratamento de doenças, os pesquisadores usaram ferramentas “ômicas” (conjunto de técnicas que envolvem genômica, trascriptômica, proteômica e metabolômica) para avaliar nos tumores equinos as vias de sinalização e proteínas afetadas pelo tratamento com Amblyomin-X.

 

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