“Por que você ficou careca?”: desafios das mulheres que sofrem com alopecia.

Data: 12.07.2021

Yasmin Martinez, de 28 anos, estava passeando no shopping ao lado de um amigo, quando um rapaz desconhecido veio correndo atrás dos dois.

Quando os alcançou, cutucou as costas dela para perguntar: “Você fez isso com o seu cabelo porque você quis?”.

Ela respondeu que sim. Sem graça, ele virou as costas e foi embora. Desde que perdeu os cabelos, aos 10 anos, a publicitária, de São Paulo (SP), já presenciou todo tipo de reação: das mais diretas e desrespeitosas, até olhares sutis de reprovação.

Diagnosticada com alopecia universal na infância — doença que causou a queda da maior parte dos pelos do seu corpo em um intervalo de dois meses — ela não considerava a perda dos fios um problema, até se deparar com o preconceito.

Na escola, pais de amigos pensaram que poderia se tratar de uma doença contagiosa e pediram aos filhos que se afastassem. Alguns chegaram a mudar as crianças de turma para mantê-los longe. A rejeição fez com que Yasmin se enxergasse diferente. “Na puberdade, passei por um processo de não aceitação e depressão”, conta. Foi nesta fase que começou a usar perucas.

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