Por que o Nordeste concentra maior parte de doenças raras do Brasil.

Data: 04.03.2020

Quem passou pelo Aterro da Praia de Iracema, em Fortaleza (CE), no fim da tarde sexta-feira (28), encontrou um trenzinho ocupado por crianças, adolescentes e adultos diagnosticados com doenças raras. A ideia era conscientizar a população das condições, que segundo o Ceniso (Censo Nacional de Isolados) estão bastante concentradas no Nordeste.

O levantamento identifica populações brasileiras com alta frequência de doenças genéticas ou expostas a fatores de risco genéticos ou ambientais (como o vírus zika), e é realizado desde 2014 pelo Inagemp (Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Genética Médica Populacional), do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.

A explicação para aglomerações na região Nordeste tem uma explicação cultural e religiosa. “Há muito casamento entre familiares aqui, principalmente entre primos, o que aumenta as chances de o filho nascer com alterações genéticas, diz Erlane Ribeiro, geneticista e coordenadora do Hospital Infantil Albert Sabin, referência no tratamento de doenças raras no Ceará.

 

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