Por que é tão difícil aceitar que uma pessoa que vive com HIV pode transar

Data: 20.01.2020

Vai completar 10 anos que a comunidade científica internacional teve acesso aos resultados do primeiro grande estudo que se propôs a avaliar o impacto do tratamento das pessoas que viviam com HIV na transmissão sexual desse vírus.

Naquele ano, o estudo HPTN 052 demonstrou que, depois de acompanhar pouco mais de 1.700 casais sorodiferentes por cerca de 5 anos, enquanto o indivíduo que vivia com HIV se manteve sob tratamento antirretroviral com a carga viral indetectável no sangue, não ocorreu nem ao menos um único caso de transmissão do vírus para a sua parceria soronegativa.

Esse foi apenas o primeiro de uma série de outros estudos, todos eles com o mesmo resultado. Com isso, depois do monitoramento de mais de 100 mil relações sexuais sem preservativo entre casais sorodiferentes indetectáveis, acumulou-se evidência científica robusta o suficiente para podermos afirmar que uma pessoa Indetectável é realmente Intransmissível, conceito que ficou conhecido como I = I.

Entretanto, quando se trata de um assunto estigmatizado como esse, para alguns profissionais da saúde a evidência científica é menos importante que a sua própria opinião, o que infelizmente é com frequência equivocada e sorofóbica.

 

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