O Prof. Dr. Fagundes concedeu uma entrevista sobre “A Situação da Sifilis Congenita no Brasil”.

Data: 22.10.2019

O Prof. Dr. Luiz Jorge Fagundes, Coordenador Científico do CEADS, concedeu, em 18/10/2019, uma entrevista à Jornalista Mariana Varella, do portal do Drauzio Varella, sobre “ A Situação Atual da Sífilis Congênita no Brasil”.

 

Veja um trecho da entrevista:

 

Por que ainda não acabamos com a sífilis congênita?

 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) calcula que haja cerca de 300 mil mortes fetais e neonatais (logo após o nascimento) por ano no mundo por causa da sífilis congênita (SC). No Brasil, a doença foi detectada em 24.668 crianças com menos de 1 ano em 2017.

sífilis, também chamada de lues, é uma doença infecto-contagiosa causada pelo Treponema pallidum, que ocasiona lesões cutâneas e pode comprometer outros tecidos, em especial os sistemas cardiovascular e nervoso.

É considerada uma infecção sexualmente transmissível, mas também pode ser transmitida verticalmente (de mãe para feto) ou pelo contato com o sangue contaminado.

Quando a doença atinge o feto é chamada de sífilis congênita, doença muito grave, que pode causar má-formação do feto, aborto espontâneo e morte fetal. Na maioria das vezes, porém, os seguintes sintomas aparecem nos primeiros meses de vida: pneumonia, feridas no corpo, alterações nos ossos e órgãos dos sentidos (causando cegueira, por exemplo), além de comprometimento do desenvolvimento mental.

Pode ser dividida em recente (SCR), em que os sinais e sintomas aparecem nos primeiros dias ou meses de vida, e tardia (SCT), quando a doença se manifesta mais tarde e seus sintomas são equivalentes aos da sífilis adquirida secundária ou terciária.

Veja a notícia completa em: https://drauziovarella.uol.com.br/infectologia/por-que-ainda-nao-acabamos-com-a-sifilis-congenita/