Mycoplasma genitalium: o que devemos aprender com essa “nova” IST?
Na última semana circulou bastante pelas redes sociais a notícia de que uma nova infecção sexualmente transmissível (IST), causada por uma “superbactéria resistente aos antibióticos”, pouco conhecida pelos médicos, se alastrava pela Europa.
A maior parte dessa história na verdade está um pouco equivocada, mas ela não deixa de ser uma excelente oportunidade para se discutir o controle de ISTs no Brasil e no mundo. Veja o que você precisa saber sobre esse assunto e o que devemos aprender com ele: O Mycoplasma genitalium (MG) já é bastante conhecido pela infectologia desde 1980, quando foi descrito pela primeira vez. Faz parte das bactérias atipicamente transmitidas por via sexual.
Tem sua via de transmissão muito semelhante à de suas colegas, muito mais frequentes, gonorreia e clamídia. Isso significa que pode ser facilmente transmitida por qualquer prática sexual penetrativa, incluindo o sexo oral. Por muito tempo não foi motivo de preocupação, porque não estava associado a doenças graves e nem sequelas.
Chegou-se, por um período, a se discutir até mesmo se seria necessário tratamento quando essa bactéria era encontrada, já que na grande maioria dos casos se apresentava como uma infecção assintomática.
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