Relatora da ONU denuncia falta de remédios para hanseníase no Brasil.

Data: 26.10.2020

A situação das pessoas afetadas pela hanseníase no Brasil preocupa a relatora da ONU sobre o tema, Alice Cruz. Em entrevista exclusiva à coluna, a especialista descreveu um cenário delicado para o grupo no país e indicou como retrocessos no atual no governo em temas de saúde estão afetando essas pessoas. Ela ainda alertou para a falta “incompreensível” de remédios, mesmo aqueles que são distribuídos gratuitamente. Procurado pela coluna, o governo até o momento não deu uma resposta. O espaço continua aberto para o posicionamento das autoridades.

Num comunicado público, emitido nesta quinta-feira em Genebra, Alice Cruz pediu ainda que o Supremo Tribunal do reconheça o direito à reparação dos indivíduos que, enquanto crianças, foram separados dos seus pais afetados pela hanseníase e segregados da sociedade no Brasil. Cerca de 16 mil crianças foram separadas dos seus pais afetados pela hanseníase e enviadas para instituições entre 1923 e 1986. Durante a última década, foram apresentados vários casos pelas crianças separadas nos tribunais estaduais, mas estes ainda estão pendentes.

 

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