Brasil só atinge meta de uma vacina obrigatória e peca mais em 2ª dose.

Data: 16.09.2019

A cobertura vacinal no Brasil está em queda nos últimos anos e preocupa autoridades sanitárias que temem o retorno de mais doenças erradicadas, como foi o caso do sarampo. No último ano, apenas a vacina de BCG atingiu a meta estabelecida de 95% do público-alvo imunizado. Todas as demais vacinas tiveram, em 2018, coberturas abaixo desse percentual (veja ao final do texto).

Segundo dados do PNI (Programa Nacional de Imunizações), disponibilizados pelo Datasus, uma das que têm percentual mais baixo, especialmente na segunda dose, é a vacina tríplice viral (que protege contra sarampo, rubéola e caxumba), que atingiu apenas 76,3% do público-alvo. De todos os estados, apenas Mato Grosso do Sul ficou acima da meta, com 97,3% do público-alvo vacinado.

“Quando é indicado duas doses, uma dose apenas não é suficiente para a imunidade requerida”, explica a sanitarista Cristina Rocha, que atuou por mais de um década no Ministério da Saúde e hoje é superintendente de Vigilância em Saúde de Alagoas. “Apesar de necessárias, as segundas doses das vacinas sempre atingem números menores.”

Para o presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, Juarez Cunha, a queda vacinal contribuiu decisivamente para o ressurgimento do sarampo. “Isso não só no Brasil, mas em todo o mundo —embora cada país tenha sua explicação”, diz.

 

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