Brasil não cumpre metas da ONU sobre HIV; teor de campanhas pode explicar

Data: 16.12.2020

Atualmente, cerca de 920 mil pessoas vivem com HIV no Brasil. Dessas, 89% foram diagnosticadas, 77% fazem tratamento com antirretroviral e 94% estão em tratamento e não transmitem o HIV por via sexual por terem atingido carga viral indetectável. Os números constam do último boletim epidemiológico de HIV/Aids, divulgado pelo Ministério da Saúde no último dia 1º, e revelam que o país não atingiu a meta 90-90-90 estipulada pelo Unaids (Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids).

 

A meta 90-90-90 estabelecia que, desde 2015 até 2020, 90% das pessoas deveriam saber seu estado sorológico, bem como que 90% dessas pessoas estivessem em tratamento ininterrupto. Também 90% delas deveriam usufruir de tratamento capaz de fazê-las atingir a carga viral indetectável —em outras palavras, com supressão viral, se manteriam saudáveis e evitariam a propagação do vírus. Em 2016, por ocasião da Declaração Política da Assembleia Geral das Nações Unidas sobre o Fim da Aids, um conjunto de países havia se comprometido com as metas —um deles, o Brasil. Os dados de 2020, apesar de atingirem a meta apenas em relação aos pacientes indetectáveis, registraram ligeira melhora em relação ao final de 2019, quando se constatou que 81% das pessoas que vivem com HIV sabiam seu status sorológico, e mais de dois terços (67%) estavam em terapia antirretroviral.

 

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