Após 40 anos de pandemia, vacina contra HIV é um sonho possível

Data: 05.07.2021

Sorrindo por trás da máscara cirúrgica, o infectologista Luiz Carlos Pereira Júnior não escondia a animação. “Só queria agradecer mesmo pela participação”, disse ele a Edgar Gonçalves, 27, assistente social que aguardava ser chamado a uma das salas do 1º andar do Centro de Pesquisa do Emilio Ribas.

A felicidade do diretor técnico de um dos maiores centros de infectologia do país é mais do que justa: Gonçalves tem chance de 50% de receber a primeira dose de uma vacina experimental que pode prevenir a infecção pelo vírus HIV.

O jovem é um dos voluntários selecionados para o Estudo Mosaico, patrocinado pela Janssen e realizado em mais sete países (Argentina, Itália, México, Peru, Polônia, Espanha e EUA). Em São Paulo, fora o Instituto Emílio Ribas, o Hospital das Clínicas e o Centro de Referência de Tratamento também têm recebido voluntários para descobrir se um regime de vacinas desenvolvido pela Johnson & Johnson será seguro e eficaz no combate ao HIV.

São duas as vacinas analisadas pelo estudo, atualmente em testes de fase 3. Seu uso irrestrito ainda não está aprovado. Assim como todo estudo, os voluntários são divididos em dois grupos: os que recebem a dose de placebo e os que recebem as vacinas experimentais. Inicialmente, 66 vagas foram abertas, mas esse número poderá chegar a 140 participantes.

 

 

 

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