8 descobertas da ciência em 2019 que podem mudar nossa saúde.

Data: 01.01.2020

A saúde é uma área que anda a passos curtos. Para chegar a uma vacina ou medicamento contra alguma doença décadas de pesquisas se passam. Isso explica porque, mesmo com a tecnologia avançando, ainda não chegamos à cura do câncer, por exemplo.

Felizmente, o ano de 2019 foi repleto desses pequenos passos, sinal de que estamos no caminho certo. Veja abaixo oito descobertas que podem mudar nossa saúde lá na frente.

  1. Brasileiros regrediram câncer em homem que estava em estado terminal.

Um grupo de pesquisadores e médicos brasileiros desenvolveu, pela primeira vez na América Latina, um tipo de tratamento que pode ser capaz de regredir boa parte dos linfomas e leucemias. No primeiro teste clínico, o paciente selecionado apresentou remissão do câncer de linfoma não-Hodgkin, assim como o desaparecimento de dores e sintomas.

Para o teste, os especialistas alteraram geneticamente células do sistema imunológico do próprio paciente, incluindo uma proteína que as torna mais sensíveis a determinados tipos de linfoma.

Ao serem inseridas de volta no paciente por meio de uma infusão, as células alteradas passaram a reconhecer mais facilmente as cancerosas, destruindo-as.

Outras três pessoas já estão em preparação para os testes e há uma pequena fila para o uso da terapia experimental. A ideia é que ela possa, no futuro, ser oferecida gratuitamente pelo SUS. Mas ainda há um longo caminho a ser percorrido até ser aprovada oficialmente.

 

  1. Estudo de Harvard mostrou que adoçante não emagrece nem melhora saúde.

Neste ano, os benefícios dos adoçantes caíram por terra. Uma pesquisa publicada em janeiro por cientistas da Universidade de Harvard (EUA) analisou mais de 50 estudos sobre esses produtos e revelou que eles não ajudam a emagrecer ou fazem bem à saúde.

Os cientistas encontraram evidências fracas de que o uso de adoçantes sem açúcar ajudou a reduzir os níveis de IMC e de açúcar no sangue.

Nas crianças, os produtos reduziram ligeiramente o ganho de peso, mas não afetaram o IMC (índice de massa corporal). Já em obesos e pessoas com sobrepeso, não havia boas evidências de benefícios.

É claro que em grupos de alto risco, como diabéticos ou pessoas com histórico com diabetes, podem se beneficiar com o uso de adoçantes. Mas a grande questão é: será que todas as pessoas que estão consumindo adoçante realmente precisam?

 

Veja a notícia completa em: https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2019/12/31/descobertas-da-ciencia-de-2019-que-vao-mudar-nossa-saude.htm?cmpid=copiaecola